Pesquisadores do Instituto de Meteorologia da Finlândia estão investigando a possibilidade de colocar satélites em órbita por meio de balões de ar quente. Embora ainda não tenha sido testada na prática, a ideia, caso seja bem sucedida, poderá reduzir bilhões de dólares despendidos nos lançamentos.
A ideia de lançar um satélite com um balão não é nova. Aliás, no passado, engenheiros já cogitaram enviar satélites em balões cheios de hidrogênio ou hélio. Contudo, ambos são muito mais caros que o vapor. Isso sem falar que o hidrogênio, em particular, é potencialmente mais desastroso, dada a facilidade de combustão.
Balões de ar quente e satélites
Mas, agora, simulações de computador sugerem que os balões de ar quente poderiam mudar a forma como os cientistas colocam satélites em órbita. Além da redução de custos, os balões, uma vez aterrissados, estariam pronto para ser reutilizados. E tudo isso sem qualquer necessidade de combustível de foguete.
É provável que também goste:
Como serão as rodovias urbanas em 2050?
NASA está enviando um drone para Titã, a maior lua de Saturno
Cassinos chineses estão usando reconhecimento facial para detectar clientes perdedores
De acordo com Pekka Janhunen, envolvido na pesquisa do Instituto Finlandês de Meteorologia,
O balão é preenchido com vapor quente no solo e liberado. Conforme o balão sobe, parte do vapor d’água se condensa. A condensação libera muito calor latente, o que retarda o resfriamento e ajuda a manter o vapor remanescente em estado gasoso. Depois de alcançar altitude suficientemente alta, o foguete é liberado, ele se inflama e voa para o espaço. O balão é esvaziado de vapor, desce e pode ser coletado para reutilização.
Serão os balões de ar quente uma alternativa à colocação de satélites em órbita?
Enfim, gostou da matéria?
Então siga o Futuro Exponencial no Facebook e no Instagram. Além disso, não deixe de acompanhar todos os nossos conteúdos semanais sobre futurismo, tecnologia, inovação, ciência e muito mais.